O Batismo de João

João 1: 31 e 33

E eu não o conhecia, mas, mas para que fosse manifestado a Israel,

vim eu, por isso, batizando com água.

E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse:

Sobre aquele  que vires descer o espírito e sobre ele repousar, esse é o que

batiza com o Espírito Santo.

 

Passando primeiramente em uma vista breve das sagradas escrituras através dos versos citados do capítulo 1 do Evangelho de João, vemos aquele que mandou e aquele que disse em conexão com o batismo e a pessoa responsável para em obediência o administrar, verso 33; e, vemos também aquele que veio batizando com água para que alguém (uma tão grande pessoa e Rei de Israel) fosse manifestado a Israel verso 31. 

Está bem certo que aquele batismo foi o batismo de João como o nosso Senhor o denominou em Lucas 20: 4 e também os discípulos de João batista em Atos 19: 3; mas é notável que o dono do batismo é Deus que mandou a João para o administrar, e, João logo agradou a Deus por ter praticado o serviço obedientemente do que o profeta Jonas que no seu tempo tentara recusar praticar a vontade de Deus, fugindo assim da sua responsabilidade! Por aquela razão e em diante, foi uma graça para João, que Deus deixou que o tal batismo fosse atribuído a João devido a sua fé e a sua responsabilidade. E, note que Paulo em Romanos 1: 1, disse: o evangelho de Deus. E, em Romanos 1: 9, disse ele: o evangelho de seu Filho; mas no capítulo 2: vesro 16 ainda dos Romanos, disse Paulo em conexão com a sua fé e responsabilidade: ..... segundo o meu evangelho.

 

Então queridos, o batismo foi sempre e é, e será como foi desde o princípio o mandamento de Deus que deve ser praticado em obediência. 

O João batista administrou aquele batismo não como uma iniciativa pessoal, mas sim, mandado por Deus. E a razão porque Deus o mandou a batizar, era para que o Filho de Deus, (João 1: 34) o Rei de Israel (João 1: 49) fosse manifestado ao seu povo Israel; para que Deus dissesse: eis aí o vosso Rei identificando-se com vocês os restantes, (remanescente) em humilhação cumprindo toda a justiça ( Mateus 3: 15 ). Se concordamos que é a Palavra de Deus e que ela está no seu próprio lugar, bem manejada ou dividida (em termo dispensacional), tomemos conclusão de que este é o primeiro passo indicativo da diferença entre este batismo de João e o praticado hoje na Igreja.

 

                                                                             O BATISMO DO ARREPENDIMENTO

batismo de João foi o de arrependimento (Mateus 3: 2; 11) em que os restantes que temiam a Deus em Israel, seguindo o caminho do princípio da ciência, 

(Prov. 1: 7) o caminho da sabedoria e da inteligência, se apartavam do mal, deixando ser batizados por ele (João) no rio Jordão, confessando os seus pecados;

(Jó 28: 28); (Mateus 3: 6) enquanto que os outros, os fariseus e os doutores da lei rejeitavam o conselho de Deus contra si mesmos, não deixando se batizar por ele (João), (Lucas 7: 30) julgando-se assim de serem os mais santos do que os que se arrependiam, reconhecendo o seu estado de idólatras de homicidas e de toda a sorte da pecaminosidade.

 

O próprio João, apelador do arrependimento e anunciador da chegada do Reino dos Céus, era o objeto exemplar da santidade e da separação, expressas no lugar do seu ministério, (deserto da Judéia) nas suas vestiduras e nos seus alimentos; marcando assim o passo para que os outros seguissem o belo exemplo ao encontro com o seu Rei e com o seu Deus, o Senhor Jesus Cristo (Mateus 3: 4-5).

 

E, o Senhor Jesus apareceu em manifestação a alguns arrependidos do seu povo ali no rio Jordão, para cumprir toda a justiça, e João o recebe em batismo. Como o Senhor não tinha pecado nenhum em que devia se arrepender e confessá-lo; enquanto alguns do seu povo eram batizados confessando os seus pecados, Lucas 3: 21, nos narra de que: sendo batizado também Jesus, ORANDO ELE, o céu se abriu. O evangelho de Lucas nos mostra com mais detalhes a humanidade sem pecado do nosso Senhor Jesus.

 

Segundo o Evangelho de Mateus, o Rei de Israel (o Senhor Jesus) com a genealogia que vai até Abraão, e segundo o Evangelho de Lucas, o homem perfeito (o Senhor Jesus) com a genealogia que vai até Adão e Adão de Deus, manifesta-se à Israel como o verdadeiro Pastor que entra pela porta das profecias no curral das ovelhas (Israel) e, sendo rejeitado pelos líderes que eram o coração da nação, saindo para fora, os verdadeiros arrependidos, as suas ovelhas LHE seguiram (João 10: 1-4).

 

João disse de si mesmo que: - Eu sou VOZ do que clama no deserto. (João 1: 23). Ele se separou em tudo: seu lugar do ministério foi o deserto de Judéia; suas vestiduras eram pelos de camelo e um cinto de couro; seus alimentos eram gafanhotos e mel silvestre, [que tem sentido espiritual em aplicação no nosso caminho de separação e vida cristã) João apelou os outros ao arrependimento, anunciou a chegada do Reino dos Céus cujo Rei era aquele precioso Senhor Jesus, batizou-os e o Rei se manifestou ali onde Deus deu testemunho de todo o seu prazer no seu Filho! João levou discípulos para o digno Senhor Jesus e, indo preso na cadeia, o seu ministério findou. Leia, João 3: 26 até 36.

 

Naquele batismo de João não vemos a própria constituição nem as regras de como batizar, ou em nome de quem batizava, porém, vemos que Deus o tinha separado para um ministério; ele pregou o arrependimento devido, anunciando o Reino dos Céus batizava; levou os discípulos, conduzindo-os à CRISTO!

                                                                      Precioso de imitar uma Fé assim nos dias da ruína da Igreja hoje!

 

Quero agradecer meu irmão Ishmael, lá de Moçambique que colaborou com esse estudo.

 

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