O Cão e a Lua

"Se pecas, que mal lhe causas tu? Se as tuas trangressões se multiplicam, que lhe fazes?" - Jó 35:6

 

José Barker era um incrédulo. Em um de seus discuros disse:

"Vocês não crêem que se verdadeiramente houvesse um Deus, Ele deveria considerar-me, já que passei a vida negando a Sua existência? De algum modo não teria esse Deus que manifestar o Seu descontentamento com os meus discursos ateus?"

Um camponês que se encontrava entre os ouvintes se levantou e contestou:

"O meu cão tem o costume de ladrar a tudo o que vê, inclusive para à lua. Quando a vê elevar-se no céu, ele a saúda com barulhentos latidos. E que faz a lua? Segue resplandecendo com todo o seu brilho e formosura se sem preocupar com o uivo desse ser irracional. Da mesma maneira insensata faz você", fez uma pausa e continuou dizendo:

"Você ladra ao Todo-poderoso como o meu cão faz a lua. E o que faz Deus? Faz sair o Seu sol sobre maus e bons, faz chover sobre justos e injustos. Mas chegará um dia em que Ele ajustará as contas com todos os seres humanos, como diz a Palavra de Deus: Tu, ó homem...pensas que te livrarás do juizo de Deus? Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?"- Rm 2:3,4-.

Esse simples testemunho da grandeza e paciência de Deus não foi em vão. Barker reconheceu seu erro, humilhou-se por causa de seus pecados e, mais tarde, pregou o Evangelho.

O silêncio de Deus não significa fraqueza, mas sim, misericórdia.