"aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo" - I Coríntios 1:2
"Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos" - Efésios 5:3
O rei da antiga Prússia, Frederico, o Grande, muito conhecido por suas opiniões liberais, costumava dizer que, em seus estados, era permitido aos súditos que cada um se fizesse santo à sua própria maneira.
Em um tempo no qual as perseguições religiosas ainda causavam estragos na maioria dos países europeus, esse ponto de vista do déspota esclarecido fazia de seu pequeno reino um oásis de tolerância e liberdade muito avançado para seu tempo.
Mas essa formula, cômoda para o reino da Prússia, é reconhecida no Reino dos céus?
É verdade que o pior inimigo da religião é o fanatismo, e que o essencial a cada um é respeitar a crença dos outros, conquanto se pratique a sua própria crença com sinceridade?
Ainda que rara no século XVIII, essa maneira de pensar se difundiu amplamente desde então. Nem por isso é a mais correta.
Nos países do mundo atual, cada um pode manifestar livremente suas opiniões e praticar a religião que lhe convier, seja ela o quanto for extravagante.
No entanto, "ser feito santo" é outra questão.
Para isso, a Palavra de Deus nos ensina que há um meio, somente um: reconhecer-se um pecador perdido e aceitar a justiça que Deus, em Sua graça, concede a toda aquele que crê em Jesus Cristo.
Chegar a ser santo não é privilégio de algumas pessoas extraordinárias, distinguidas por sua piedade, seus milagres ou seu ascetismo: é a feliz porção de todos os redimidos de Jesus Cristo.