“Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as
fraquezas dos fracos, e não agradar a
nós mesmos.” - Rm 15:1
Apreciando a beleza incalculável da Palavra do nosso Deus e Pai em Romanos 14, entendemos que o Senhor em sua sabedoria, quis ensinar-nos algo sadio e instrutivo sobre “liberdade cristã”; e, o mesmo Senhor Jesus diz em Gl 5:13 – “Porque vós, irmãos, fostes chamados a liberdade. Não useis, então, da liberdade, para dar ocasião a carne, mas servi-vos uns aos outros pelo Amor”.
Pela Palavra tão reluzente e clara do nosso Deus e pela confirmação desta, na senda temporária da nossa fé comum em nosso Bendito Senhor Jesus, verifica se (ainda que tenham os mesmos privilégios na casa do Pai) distinção entre: Fracos e Fortes! Sabemos que os fracos referidos aqui e em Rm 14, não são superficiais, carnais ou mundanos.
Para isto vimos o texto de Gl 5:13. Porém, estes, são crentes que devido sua educação, tradição e mente tem carregado esses aspectos de fraqueza. Recordemos que o caso aqui, não é o pecado, o mundo ou a carne, mas sim, regulamentos de alimentos e o costume de guardar dias especiais! E, no que diz respeito aos pensamentos gerais acerca dos “fracos e fraqueza”, muitas vezes trata-se da fraqueza de nosso serviço ou corpo físico, lembremos de I Cor 11:30 e Rm 8:23, pois fracos podem gemer, e isso contemplamos nos versículos anteriores. Agora em II Coríntios encontramos a fraqueza no Serviço ao nosso Senhor. O nosso Senhor não quer (embora isto infelizmente aconteça) que nos apresentemos publicamente com esplendor e poder passageiros, mas sim, Ele quer apresentar-nos num comportamento comum perante os homens. E, assim nessa fraqueza, O Poder de nosso Deus é aperfeiçoado em nós, veja II Cor 12:8,9.
O nosso Senhor Jesus caracterizou-se na Fraqueza; pois, “Ele foi crucificado em fraqueza” – II Cor 13:4; II Cor 1:25 e I Cor 2:2). Quando o nosso Salvador Jesus se pendurou na Cruz, foi a expressão de máxima fraqueza. Certamente, naquele preciso momento, Ele conquistou a maior vitoria para Deus.
Nesta fraqueza, importa que nos gloriemos. De outro modo, um crente encontra-se em tal fraqueza, caso não entendesse esta liberdade cristã; Sendo assim vemos que o assunto tratado aqui em Rm 15 e 14, nada tem a ver com pecado, mundo e carne. Se nos encontramos com crentes desta natureza, estamos de acordo com a mente do nosso Senhor Jesus, suportando-os.