“Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.” - 

Rm 14:8

Paulo vem falando de nossa liberdade até aqui e lembra nos, que seja nessa vida ou na futura, pertencemos ao Senhor, sendo assim é de se esperar que nossos interesses estejam nas coisas do Senhor, que nossos negócios neste mundo não tome a preciosa promessa do Senhor para nós.

Mas não olhemos a morte futura aqui e sim a morte temporal, agora, ou seja, a morte para o pecado, para a carne e para o mundo, como alguém disse: “não que eu não possa fazer isso ou aquilo, mas é direito de um morto fazer isso”, com certeza sempre nossa carne gostará de fazer aquilo que lhe agrada, sempre seremos chamados pelo mundo e sempre teremos a tendência de cair no pecado, mas aqui vemos que temos a liberdade de estar mortos para o Senhor, sendo assim, simplesmente podemos falar não a todas essas coisas, e respondermos a nós mesmos, “eu estou mortinho, que diferença isso fará na vida de um morto?”, você está percebendo, você de fato age como um morto, como alguém que morreu e pertence ao Senhor, todas  as coisas serão mais simples, e o pecado ficará mais distante, não que ele não exista e vai deixar de te perseguir, mas se estamos mortos, nada nos fará mudar de posição.

De certo, que quando cremos, nossa atitude, foi de: “morri para o mundo e vivo para Deus”, mas nem sempre é assim, por isso temos que lembrar a cada dia do texto de hoje, onde somos lembrados a morrer a cada manhã, por que mesmo mortos, pertencemos ao Senhor.

Uma vez alguém me disse: “você não se embriaga, não se droga, não se prostitui, enfim não quer fazer nada, então você morreu!” – é esse o fato, realmente temos que estar mortos para as coisas da carne e do mundo e só conseguiremos isso se realmente estivermos mortos.

Mas lembre-se ainda que você não esteja morto você pertence ao Senhor e irá dar conta a Ele de tudo o que você viveu nessa vida.

Julio Ometto.