" Deitar - me faz em verdes pastos, guia me mansamente a águas tranquilas."
Caro Leitor, quando olhamos esse texto, podemos automaticamente pensar em uma situação rural, pois o que pode ser mais agradável para uma comunidade rural, coisas como “pastos verdes” e “águas tranqüilas”.
Para nós que vivemos em grandes centros, muitas vezes não conseguimos ter uma expectativa correta dessa situação, mas o produtor rural, o homem do campo entende bem essa linguagem dos “pastos verdes” e das “águas tranqüilas”, pois ela sabe o que uma seca pode fazer e o que uma correnteza forte pode levar.
Imaginemos a tranqüilidade do criador de ovelhas em saber que seu rebanho tem “pastos verdes” todos os dias, ou seja, uma vida saudável, bem alimentada; não lhes falta nada para o seu dia a dia, sendo assim, sua produção sempre será ótima e só crescerá a cada dia.
Quanto às “águas tranqüilas”, podemos pensar em um ribeiro onde esses animais podem beber sua água tranquilamente e sem nenhum perigo de ser levado pela correnteza, sendo assim, podem saciar a sua sede a qualquer momento, pois não é necessária a presença constante do pastor ali para cuidar que nenhuma seja levada pelo rebanho.
Assim, nós que somos filhos de Deus, ovelhas do seu pasto, podemos viver uma vida tranqüila e abastada, pois todas as coisas nos serão supridas, seja no sustento da alimentação, uma figura dos “verdes pastos”, ou seja, na alimentação espiritual, figura essa que vemos nas “águas tranqüilas”.
Caro leitor, não se deixe enganar, pois o Pai cuida dos seus filhos e permanece atento a cada situação e preparou para você e para mim, um local maravilhoso onde podemos nos alimentar e um ribeiro agradável, onde podemos saciar a nossa sede.
Julio Ometto